Agência de Notícias SECOM

  1. Início
  2. /
  3. Geral
  4. /
  5. Nova carreira do magistério...

Nova carreira do magistério da rede estadual de Santa Catarina é apresentada aos professores

apresentacao nova carreira 20150204 1942153204

A nova carreira do magistério da rede estadual de Santa Catarina foi apresentada nesta terça-feira, 3, pelo Secretário da Educação, Eduardo Deschamps, aos professores das escolas pertencentes a Regional de São Miguel do Oeste. A proposta prioriza ajustes salariais maiores para profissionais que vinham ganhando menor percentual de aumento e incentiva a permanência do professor em sala de aula com a criação de uma nova gratificação. A ideia é que até março o texto seja encaminhado para votação na Assembleia Legislativa.

A nova proposta ainda aumenta a diferença de salário entre professores com maior titulação – reivindicação antiga da categoria. É a chamada descompactação da tabela salarial, que foi modificada em 2011, quando o Estado passou a cumprir a lei do piso nacional do magistério, reajustado a cada início de ano.

Na época, para ficar dentro da lei, SC repassou aumento do piso para os que ganhavam abaixo do valor fixado pelo Ministério da Educação. O percentual de aumento, que chegou a 100% para o primeiro nível, não foi repassado aos demais, o que provocou um achatamento da tabela, e uma menor diferença salarial entre professores graduados e especializados.

Conforme o gerente de Educação de São Miguel do Oeste, Moacir Martello, pela nova carreira, um professor no começo da profissão passa a ganhar R$ 3.041,87 e chega ao final dela recebendo R$ 9.042,93. “Na tabela atual, ele recebe R$ 2.268,50 no início e termina ganhando R$ 5.345,66”, frisa.

Atendendo a um pedido do governador Raimundo Colombo, uma folha suplementar roda ainda neste mês, para que o Estado pague o novo valor do piso nacional do magistério, reajustado em janeiro deste ano, a todos que estão abaixo do salário fixado de R$ 1.917,78. Esse aumento atinge 12,7 mil profissionais – um impacto de R$ 100 milhões. Caso o aumento fosse dado a todos os níveis, esse valor aumentaria para R$ 460 milhões. “Não temos como repassar os 13% a todos e não temos como continuar com essa tabela como está”, frisa o secretário.

Comprometimento do Fundeb

Outra meta da Secretaria de Estado da Educação é diminuir o comprometimento dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) com a folha de pagamento. Hoje, em 92% do Fundo é destinado a salários, Deschamps informa que a meta é chegar aos 80% até 2018.

“Quanto mais dinheiro do Fundeb gasto com folha de pagamento, menos sobra para investimentos em outras áreas como a de infraestrutura. O dinheiro que tem sido investido nessas outras áreas tem saído basicamente do Governo do Estado, com o Pacto pela Educação”, informa o secretário.

Para se alcançar a meta, Deschamps aposta na melhoria da gestão escolar, no aumento prometido pelo Governo Federal do percentual do PIB nacional para a educação e no aumento das matrículas de alunos no ensino médio, já que os recursos do Fundeb repassados são calculados com base no aluno/ano por Estado.

Informações adicionais para a imprensa
Júlia Antunes
Assessoria de Imprensa Secom
Secretaria de Estado de Comunicação -Secom
E-mail:julia@secom.sc.gov.br
Fone: (48) 3665-3005/ 9145-6761
Site: www.sc.gov.br

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support