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Moradores também podem contribuir com ações para promover o saneamento básico

Melhorar indicadores de saneamento básico envolve uma estratégia inclusiva e compreensiva para mudanças contínuas no comportamento dos agentes envolvidos – moradores, poder público, empresas e terceiro setor. Ações como fiscalizações são importantes, mas precisam estar atreladas ao diálogo, reforçando a importância do compartilhamento de responsabilidades quando se fala na poluição que se gera e pode ser destinada ao local equivocado, com ou sem ciência deste fato.

Como as responsabilidades sobre o saneamento devem ser compartilhadas, o morador precisa saber se está ou não conectado à rede de esgoto. Casas, prédios e demais edificações precisam estar com conexões regularizadas, para que o esgoto não contamine rios e mares, causando doenças à população local. Por isso, entre as estratégias desenvolvidas em parcerias com moradores e com o poder público está o mapeamento das conexões de esgoto e galerias de águas pluviais.

Neste cenário, já pensou em ter um mapeamento de 100% de moradias que estão ou não conectadas à rede de esgoto? Em tempos de defesa do meio ambiente e da preservação de rios e mares, ter uma radiografia de edificações que estejam regulares nas conexões de esgoto e galerias de águas pluviais pode representar a proteção da natureza, evitando contaminação de cursos de água e doenças.

O mundo ideal equivale à população de Maravilha, no Oeste do Estado, com 27 mil habitantes. Desde que a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) lançou seus tratos pelo saneamento em diversos pontos do estado, já foram inspecionadas 30.542 edificações.

Na Capital catarinense, nestas ações ambientais da companhia, 9,6 mil edificações passaram por vistorias na região do Rio Capivari, enquanto 3 mil foram vistoriadas na Lagoa da Conceição. Ao lado, 6,4 mil residências foram analisadas em São José, além de outras 5,9 mil no município de Laguna e 2,4 mil em Criciúma,  ao Sul do Estado. E 3 mil em Chapecó, no Oeste catarinense. Entre as principais irregularidades encontradas pela Casan, estão falta de caixa de gordura, água pluvial conectada à rede de esgoto e esgoto conectado à rede de drenagem da água da chuva, informou a empresa.

Ações ambientais podem auxiliar processo, com cooperação da população

Com o intuito de estimular o diálogo contínuo para melhorar os processos que envolvam o saneamento, o projeto Trato do Saneamento visa promover a educação ambiental, diminuir ocorrências de despejo irregular de esgoto após inspeções e a poluição do ecossistema. A Casan criou a iniciativa há quatro anos, como uma forma de fornecer mais informações, fiscalizar e orientar a população sobre os sistemas de coleta e tratamento de esgoto.

Aliar educação, meio ambiente, ética e boas práticas sociais está entre os objetivos do projeto. Promover essa aproximação e entendimento do público é importante, pois, mais engajado, é possível reduzir práticas irregulares e verificar que a poluição não vai para longe, mas pode contaminar as águas que serão utilizadas pelo próprio morador, comprometendo sua saúde e de seus entes queridos.

A Companhia ainda realiza o agendamento de ações de educação ambiental com crianças, promovendo o diálogo e informações sobre a importância de preservar a qualidade dos mananciais. Apenas com uma abordagem mais compreensiva e mudanças comportamentais, além de campanhas do poder público e empresas envolvidas, é possível melhorar os indicadores de saneamento básico e proteger o meio ambiente. Faça parte dessa estratégia.

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