No dia 27 de junho comemora-se o Dia Internacional da Pessoa com Surdocegueira, data escolhida em homenagem à escritora e ativista norte-americana Helen Keller, primeira pessoa surdocega no mundo a obter um diploma de nível superior e que dedicou sua vida a lutar pelos direitos das pessoas com essa deficiência.

Em Santa Catarina, o Governo, por intermédio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), realiza um trabalho voltado para estudantes surdocegos que é referência no estado.
A pedagoga e professora do setor de surdocegueira do Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) da FCEE, Suzi Souto, comenta que a data leva a refletir sobre essa deficiência, que tem suas particularidades e o quanto ela limita a vida de uma pessoa:

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O CAS conta com uma equipe multidisciplinar composta por pedagogos, psicólogos e professores que, além de trabalhar diretamente com os educandos surdocegos, também orientam e auxiliam suas famílias.

Entre as atividades desenvolvidas estão o ensino de Libras em diferentes modalidades, adaptadas às necessidades específicas de cada educando, bem como o ensino de Braille, Sorobã, e técnicas de orientação e mobilidade.

A equipe também oferece orientação, assessoria e capacitação para os profissionais da rede regular de ensino e dos centros de atendimento educacional especializado (CAESP).

Segundo Fernanda Faucz, coordenadora do CAS, o trabalho do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para surdocegueira tem como principal objetivo estabelecer um sistema de comunicação eficaz respeitando as particularidades de cada um deles:

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O Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), funciona no campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), em São José. Mais informações em https://www.fcee.sc.gov.br/