Pesquisa da Fundação Catarinense de Educação Especial é publicada em revista internacional
Uma pesquisa sobre ferramentas de comunicação alternativa para crianças com paralisia cerebral, realizada pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) entre 2012 e 2014, foi a base de um artigo publicado recentemente na revista internacional Behaviour & Information Technology, da editora britânica Taylor & Francis, considerada uma das principais publicações mundiais para pesquisas referentes aos aspectos humanos da tecnologia da informação.
O artigo intitulado “Uma ferramenta de comunicação aumentativa e alternativa para crianças e adolescentes com paralisia cerebral”, de coautoria das pesquisadoras da Gerência de Pesquisa e Conhecimentos Aplicados da FCEE Mísia Farhat e Elaine Carmelita Piucco e dos pesquisadores do curso de mestrado
Novas tecnologias para comunicação alternativa de crianças
Em andamento desde outubro de
A pesquisa começou a partir do desenvolvimento da dissertação de mestrado intitulada “Protótipo de ferramenta de Comunicação Aumentativa e Alternativa para crianças e adolescentescom paralisia cerebral” do pesquisador Cleiton Eduardo Saturno, orientada pelo professor Alejandro Rafael Garcia Ramirez, da Univali. A continuação deste trabalho foi possível graças a recursos provenientes de financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc), por meio da aprovação do projeto apresentado pela FCEE e tendo como interveniente a Univali na concorrência do Edital Universal 01/2012 da Fapesc, onde foram recebidos aproximadamente R$ 50 mil.
No artigo, os autores discutem o desenvolvimento de uma solução de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) baseada em computadores para atuar como um complemento para as atividades de terapia com CAA, ajudando a melhorar a vida das crianças com deficiência, especificamente o grupo das crianças que sofrem de paralisia cerebral e enfrentam desafios específicos devidos a distúrbios de disfunção motora e de comunicação.
A ferramenta de CAA apresentada utiliza estratégias de sugestões de símbolos e frases em uma tela de computador com o objetivo de aumentar a eficiência da comunicação. Os resultados apresentados incluem estudos com dois estudantes em idade escolar com paralisia cerebral que participaram da pesquisa, relatórios quantitativos e avaliações qualitativas de um discurso e de uma terapeuta ocupacional, fornecendo um conjunto de diretrizes de acessibilidade que beneficiam pesquisadores e profissionais da área.
“O objetivo da pesquisa é encontrar maneiras de facilitar a comunicação de pessoas com deficiência, como no caso das crianças com paralisia cerebral que entendem tudo, mas não conseguem se expressar”, explica uma das autoras do artigo, Elaine Carmelita Piucco, fisioterapeuta e Supervisora de Atividades Educacionais Nuclear da FCEE, acrescentando que os recursos repassados pela Fapesc permitiram o investimento
“Ações como essa reforçam a missão institucional da FCEE
A continuidade deste estudo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas neste link.
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