A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de São Miguel do Oeste realizou nesta sexta-feira, 9, a entrega de prêmios do concurso de redação do Projeto Sanitarista Junior e também prestou contas, apresentando as principais atividades realizadas em 2016. O evento aconteceu na sede da Cidasc e reuniu autoridades, profissionais da Companhia, pais, alunos, professores e convidados.

O coordenador do projeto, Fábio Trevizol, lembra que as redações foram avaliadas por ele e mais dois profissionais da Cidasc de Florianópolis. “Foi uma tarefa difícil, pois todos os textos eram muito bons. O importante é sentirmos que alcançamos o objetivo com projeto”, destaca.

O Sanitarista Júnior tem por objetivo geral formar agentes multiplicadores da Defesa Agropecuária, por meio de processos, atitudes de sensibilização, comprometimento e consciência sanitária. O gerente da Companhia de São Miguel do Oeste, Claudio Trombetta, explica que o trabalho foi desenvolvido em parceira com as escolas municipais de São Miguel do Oeste. “É uma forma de divulgarmos o trabalho da Cidasc e, principalmente, conscientizar as pessoas da importância do mesmo”, afirma.

A aluna Taís Christ da, EM Waldemar Antonio Von Dentz, ficou em primeiro lugar, e Eduarda Kretshmer, da EM Marechal Arthur da Costa e Silva, em segundo. As duas receberam um tablet como prêmio. Em terceiro lugar, ficou a estudante Ana Laura Staer, da EM Marechal; em quarto o aluno Felipe Bleuten, da EM Juscelino K. de Oliveira; e em quinto, Vanessa Dalchiavon, da EM Padre José de Anchieta. Estes receberam uma cesta de prêmio.

Prestação de contas

O gerente da Cidasc e demais profissionais da companhia apresentaram também as principais atividades desenvolvidas no ano de 2016. Trombetta destacou que a região de 22 municípios tem hoje cerca de 7.361,69 aves; 511.619 suínos; 487.409 bovinos. Além disso, foram realizadas 782 fiscalizações em propriedades rurais e 89 em propriedades de risco. “Isso representa 273 fiscalizações a mais que em 2015”, constata.  

O alerta ainda está no trabalho de suspeita e foco de brucelose e tuberculose que foram 107 atendimentos em 2015 e 223 em 2016. “Tivemos, até novembro deste ano, 31 bovinos contaminados por brucelose e 410 com tuberculose. É um dado preocupante que nos faz ficar atentos e certos de que o trabalho de prevenção precisa ser fortalecido”, declara.

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