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Casan trabalha com reservação de água para garantir o abastecimento durante a estiagem no Oeste

Em épocas de estiagem, a vazão dos Lajeados Tigre e São José, que são os reservatórios de captação de água em Chapecó, são menores do que a necessária para abastecer a cidade. Por isso, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) utiliza o volume de água de reservação para consumo, reduzindo o nível de água nesses reservatórios até que eles sejam recarregados quando chover e a vazão de água ser maior que a necessidade da cidade.

De acordo com o superintendente regional de negócios da Casan no Oeste, Daniel Domingues Scharf, a reservação consiste em locais utilizados para reter grande quantidade de água. “A reservação de água é uma parte fundamental do gerenciamento dos recursos hídricos e ajuda a garantir que as necessidades da população sejam atendidas de forma confiável e sustentável. É ela que garante o abastecimento de água da cidade por um determinado período de dias”, explica.

O objetivo da utilização da reservação é garantir o abastecimento constante, regulando a disponibilidade hídrica para o abastecimento de uma determinada região ou comunidade. Especialmente durante períodos de escassez de água ou situações de emergência

Estiagem no Oeste

Daniel complementa que a estiagem vem reduzindo os níveis dos reservatórios que abastecem as cidades. O lajeado São José está com 90% de sua capacidade e a barragem do Rio Tigre, cujo controle do nível é feito pela Pequena Central Hidrelétrica Rio Tigre (PCH), atualmente está estabilizada em 65%.

“Em períodos de estiagem mais severa, os reservatórios reduzem a níveis críticos, quando é necessário que a Casan execute medidas extras, que venham a garantir o abastecimento de água da população”. Entre as ações, Daniel cita as manobras no sistema de abastecimento, complementação com caminhões pipa e transposição de mananciais.

Nesses períodos, também, é necessário a limpeza das barragens e a remoção do sedimento no reservatório de acumulação de água. “Essas medidas para garantir o abastecimento da cidade trazem custos extras para a Companhia e prejuízos para a população em geral. Pois, assim como afeta o abastecimento, também afeta a agricultura e outros setores da economia”, ressalta o superintendente.

Todos podem ajudar

Uma das ações que as pessoas podem fazer para que não falte água, segundo Daniel, é a instalação de uma caixa de água com volume adequado para atender os ocupantes da residência. Isso busca garantir a continuidade do abastecimento quando há interrupções temporárias no fornecimento de água.

Além disso, são recomendadas algumas práticas para o uso consciente da água:

  • Fechar a torneira enquanto escovar os dentes ou fazer a barba;
  • Tomar banhos mais curtos e desligar o chuveiro enquanto se ensaboa;
  • Utilizar a máquina de lavar roupas e louças somente quando estiver com a capacidade máxima;
  • Consertar vazamentos de torneiras e tubulações assim que forem identificadas;
  • Utilizar regadores ou mangueiras com válvulas para molhar as plantas;
  • Utilizar água de reuso para limpar áreas externas ou lavar o carro;
  • Coletar água de chuva para reutilização em atividades que não exigem água potável.

“Essas são apenas algumas sugestões, mas existem muitas outras formas de evitar o desperdício de água em nossas atividades diárias. Devemos lembrar que a água é um recurso finito e essencial para a vida”, finaliza Daniel

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Escrito por:

Redação | SECOM

Assessoria de imprensa do Governo de Santa Catarina | Secretaria de Estado da Comunicação

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