Hospital Waldomiro Colautti em Ibirama começa a fazer Teste da Orelhinha nos recém-nascidos
A partir desta quarta-feira, 10, a maternidade do Hospital Doutor Waldomiro Colautti (HDWC), em Ibirama, realizará o Teste da Orelhinha em todos os bebês que nascerem na unidade de saúde. O teste será feito uma vez por mês no hospital após agendamento realizado pela equipe da maternidade. Uma fonoaudióloga da Secretaria de Estado da Saúde (SES) aplicará o teste.
A enfermeira obstetra do HDWC, Cláudia Luizita Sanceverino Rosa, explica que a triagem auditiva neonatal, conhecida como teste da orelhinha, é tão importante quanto o teste do pezinho. “O teste é essencial para detectar problemas auditivos no recém-nascido e a detecção precoce ainda é a melhor maneira de garantirmos à criança com deficiência auditiva a oportunidade de ter uma linguagem verbal mais próxima da normalidade”, destaca a enfermeira.
Quando a deficiência auditiva é detectada tardiamente a criança fica prejudicada, pois terá dificuldades para se comunicar e nas relações interpessoais, já que ela vive num mundo de ouvintes.
O teste da orelhinha é um dos exames obrigatórios e gratuitos que fazem parte da Rede Cegonha. Ele ainda está em fase de implantação nos hospitais da rede pública catarinense. Na Grande Florianópolis, a Maternidade Carmela Dutra, o Hospital Regional de São José e o Hospital Universitário já realizam o teste.
O que é o Teste da Orelhinha?
O Teste da Orelhinha é um exame de Emissões Otoacústicas Evocadas, um procedimento não invasivo (não usa agulhas ou qualquer objeto perfurante), ou seja, é indolor, não machuca e não necessita de hospitalização ou outro procedimento mais sofisticado. Deve ser feito com o bebê em sono natural, com duração de aproximadamente 5 a 10 minutos. Não há qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê.
De maneira prática, esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. O objetivo não é avaliar o grau de perda auditiva, mas detectar possíveis alterações que, se diagnosticadas a tempo, aumentam as chances de intervenção.
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Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
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